quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Homenagem a minha parceira de poesia.

Já velho
O homem encontra seu falanstério.
Clama o sino
Lembra-se do tempo de eu menino,
dos poemas de Patrícia
que em seu blog ia me deliciar.
Assustado por um pensamento
(Não tinha mais cabelos para jogar ao vento)
É adornado de uma súbita ideia:
Farei um poema erótico
Protagonizando: Patrícia.
E o que saiu do homem
Com reminiscências infantis
Foi um clone
De suas tragédias infanto-juvenis:
“Patrícia, sentia-se entusiasmada
Com tamanha aldácia
Ela era pura inocência
Embora tivesse uma mente assombrada
Por este jovem loiro
Que vos fala.
Jogada nos lençois
De seu primeiro namorado
Fê-lo ficar calado
Ensinou-o a cor dos sois
A cor da vida.
Ninguém esperava que a inocente menina
Fosse embebida
Por tamanha coragem.
Grudou-o, sem chantagem
Disse-lhe que o poder
Está no silêncio
Ele tentou entender
Mas já era tarde
A jovem moça
Gruniu:
Arde-
Me.
És o primeiro
Sirva-se a vontade.
Desta forma Patrícia
Inferiu:
As aparências enganam
O desejo, também, se faz presente
Nos que se guardam e amam."

Um comentário:

  1. essa Patricia sou eu mesma? >XD
    haha que bonitinho você ^_____^ não é o primeiro a me associar com inocência >w<"""
    e também já me perguntaram essa semana a quem eu dedico meus versos, e sabe que, você vai me achar estranha (mais até do que já acha haha xD) mas eu não sei direito se eu tenho uma "musa"~

    hoje foi a premiação lá do concurso de poesias, eu não ganhei (até parece que eu tinha chance) eu tenho um livrinho, qualquer dia eu mostro pra você ^^ teve um grupo de teatro que interpretou os poemas vencedores, foi bem legal, e eu ganhei uma medalhinha bacana *---*

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