sexta-feira, 31 de julho de 2009

Minha menina

Minha menina,
Como é bom rever-te
Como é bom estar contigo
Como é bom sentir teu cheiro
A vida sem ti é um castigo
O castigo derradeiro.

Minha menina,
Quanto tempo já não passou
Do nosso primeiro beijo
Do nosso primeiro sonho
Do nosso primeiro desejo.

Minha menina,
Era inverno
Era o ano de 2007
Éramos dois pivetes
Até hoje te espero.

Minha menina,
Nosso romance
Começou de um lance
Por sua atitude
Sempre tão amiúde.

Minha menina,
Numa festa junina
Começou minha sina
De viver
Ao lado teu.

Minha menina,
Continuarei sendo a estrela
Da nossa carta
Que você não sabendo qual sou
Serei todas.

Minha menina,
Minha mulher
Meu jasmim
Meu clarim
Nosso amor sem fim.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O dedo do mundo

Como uma cadela no cio
Ela fazia de meu dedo
Uma perna
Esfregando e pulando nele.

Com apenas um dedo
Sentia poder dominar
Aquela mulher
E consequentemente
O mundo
Vasto mundo.

Meu quarto
Tem um estranho carma
O carma de enfeitiçar
As mulheres.
Eu apenas o ativo.

Apertando o botão
Com um dedo.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Circo

Ai como ocorre o deslize do amor
Como ocorre a paz do nascer da flor
Ao mesmo tempo em que sonhos se quebram e choram
Por demasia ou riqueza fria.
Isso o mundo já não conduz
A vida é uma guitarra solando blues
É sonho de cometa que passou.

Porque não se pensa como antes?
Ao invés de buscar o certo
Procura-se o caminho errante.
O amor virou uma brincadeira
É um circo de humor
Que o palhaço chora e se torna
O homem foguete.

Quem pensou que Vinicius mentia
Ao dizer que a cidade turvaria
Inventar um novo amor
Hoje em dia se houvesse algum
Estaríamos felizes.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pensamento

Penso em ti agora
O pensamento me apavora
E a dor que sufoca
É a mesma que te toca

Seria eu um sonhador?
Seria eu um apaixonado?
Por acreditar em tanto amor
Por acreditar que sou amado

Riem de mim por te fazer apreciar
As mais lindas palavras
Que não saem apenas do meu olhar

Mas não dou bola
Quem vive para os outros
Vive pelo lado de fora.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sedução

Sedução, o poder da glória ou da traição?
O que leva um homem a se hipnotizar tão facilmente?
Qual a glória da mulher em maltratar um coração?
Porque será que a dor pra sempre me maltratará?

Vai seguir sua vida, construir sua estrada
Mas no peito deste apaixonado só a dor da saudade
Viverá pra sempre, porque com o amor dos infiéis
A saudade vem, aperta e congela o que resta da bactéria de mim mesmo.

Por que pensas que a dor é só sua?
Achas que a dor consumada devora a alma?
Apesar de fazer chover... Ela sempre volta

E no molde antigo sonetos arrasados
Em verso ou em prosa
Meu amor, a dona é uma rosa.

domingo, 26 de julho de 2009

Jacarezinho

Meu último ano em Jacarezinho.
16 anos vivendo em Jacarezinho.
Quanta saudade me dá quando me imagino fora
Fora de Jacarezinho.

Quantas partes de mim se quebram
E choram
Ao pensar nas festas, nas pessoas
Ao pensar em Jacarezinho.

As suas avenidas comuns aos outros
Mas que para mim tem um ar
Um ar de Avenue des Champs-Elysées
Mas é muito, muito mais que ela.

Cada árvore, cada rua mal asfaltada
O pão da Maria, o melhor da cidade
Este pão que nunca comi igual
Vida, infindável vida.

Você, minha cidade amada
Você com sua alta desigualdade social
Com seu péssimo sistema de saúde
Com sua péssima educação...

Continua sendo a dona
Do amor ufano
Do meu coração.

sábado, 25 de julho de 2009

Bianca.

Bianca é seu nome?
Inspiração seria o correto
Astuto nome para procriar
Não ao pé da letra
Criar os versos não é obrigação
Amaria se o fosse, mas não é.

Concorde que você é indecisa
Ontem, hoje e sempre
Não é defeito, é ser mulher
Tire o fator indecisão e emoção
Imagine, não seria uma mulher
Nunca seria amada, nós gostamos do defeito
Unicamente o defeito, que triste o amor correto
Oriundo da perfeição, qual seria a preocupação?

Traga de novo para mim
Essa tradução da vida em palavras.

Ah, parece simples
Mas não é, dói, machuca
Acredite, não faço graça
Na verdade esse é meu maior prazer
Deve ser por isso que gosto tanto de ti
Originalmente criativo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Camila

Minha querida, Camila.
Mando-lhe estes versos com muito apreço,
Não a deixarei desaquecida
Na verdade não mereço
Esse amor que a mim Você dispensou
Mas penso que o que é nosso
O tempo não apagou.

Se fossemos namorados
Terias o aniversário no dia do Sogro.
Infelizmente, somos apenas apaixonados,
O dia que casarmos, ai explodo.

Lembro-me que te peguei na Gafieira
Elevei-me a uma estrela
Que me disse:
Ela é tímida, mas isso não é problema
Agarre-a e acabe com o Dilema.

Foi tão intenso, tudo.
Que no cinema
Fiquei cego, estropiado, surdo, mudo.
Em explosão extrema
Vimos o lago
À noite em claro...

Ai que alegria
Que lua reluzia
Na noite de Brasília.
Esta lua tinha nome
E até um codinome anormal:
Apenas Cristal.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Brasil.

Fecharei esta criação
Com o melhor que de mim sair.
Lindo - dirão
Vê-lo-ei esvair
Com o metódico: Não.

Pra que escrevo?
Em parte como um parnasiano,
Não, não descrevo relevos,
Não, não admiro vaso greco-romano,
Pior que isso:
Escrevo sem compromisso.

Comprometa-se ao escrever
O que você escreve por rima
Alguém vai ler
Torça para não ser prima Justina
- É verdade o que ele diz.

A verdade nesse país
É assim
Criam-na por rima
Não a limam
Que pena do que vai ser.

Brasil, desminta Vinícius
Não se joguem ao chão
Por suplícios
Entoem, somente, esse Refrão:
Nós somos uma Nação!

Não somos uma pátria pobrinha
Daquelas bem pequenininhas
Que só tem uma casinha
De resto, nem gracinha
Que peninha,
Era uma nação:
Brasileirinha.

Paupérrimo
Mudei para o superlativo
Vivendo a esmo
Foi intuitivo
Voltarei ao que Vinicius gosta
- Culpa da caipirinha.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ourinhense.

Basta um pensamento, que o sonho vem à tona,
Infantilidade, esse o motivo da nossa desordem.
Amar foi minha sina,
Naquele colégio não esperava me apaixonar
Contudo, apareceu você!
Aceitar um novo amor não é fácil,
Também, quem vivia louco atrás de todas,
Esperar só por uma é estranho.
Aguardar todas as manhãs pra ver o seu sorriso
Mostrar a todos o quanto te amo.
Outrora nunca sonhará, mas hoje é realidade.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Metamorfose

A vida se faz crer no que não é
Estamos rodeados de amigos, hoje
Amanhã, ninguém temos.
Pensemos em tudo que há de ser:
No choro que vem
Na noite que vai
Na paixão por outrem
Na morte do cais
Na vida mal tratada
Por que não inacabada?
Desse jeitinho assim
O samba canção findando o tamborim
Que primazia seria
Pensar que agora
Justo nessa hora
A dor correria
E deixaria o meu dia
Cego e inexato
Sem a fria melancolia
De Hamlet em seu ultimo ato.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Saudade.

Saudade e fim.
Saudade é o fim.
Saudade sem fim.
Saudade de um batom
Carmim.

Saudade é começo
De pranto
Saudade é começo
De desencanto
Saudade é começo
Começo do fim.

Findada minha teoria
Peço alegria
Alegria pra viver
Na morte da saudade.

domingo, 19 de julho de 2009

Poema do Amor Abismal

Conheceu-a sem muito esperar
Estava na casa da tia
E saiu com os primos para rodar

Começaram a beber
Até ela aparecer
Que doce ilusão

Mulher forte, decidida,
Mas com a meiguice da rosa
Cálida perfumada

Seu cheiro corria por onde passava
E a rapaziada parava para olhar
Quem diria, quem diria.

O jovem menino que rodou a cidade
Perdê-la-ia pela idade
Mas ela decidiu aceitar

Que sorte deu o garoto
Agarrou-a pelo pescoço
E começaram a amar

Ficou todo entusiasmado
Sentiu-se o mestre da paixão
Mas de repente ela sumiu

E o franzino sentiu a dor
A dor de se entregar a tal furacão
Aqueles piores que qualquer vulcão

Entregou-se a cidade grande
E junto veio à rua
Virou a puta de luxo

Quem a devorava
E a deixava melecada
Não sabia que aquele corpo

Aquele corpo
Tinha muito mais de um menino
Do que do próprio furacão.

sábado, 18 de julho de 2009

Pequeno ensaio sobre pássaros e sapos.

Entre pássaros e sapos
Fico com os pássaros.

Os pássaros são independentes
Quando vão
Não sabemos se voltam
Isso é tão bom...

Sapos são sapos
Sempre sabemos onde estarão
Vão, mas sempre para um mesmo lugar
Isso é tão triste...

Assim é o amor
Há sapos e pássaros
Os amores sapos enjoam
Os amores pássaros alimentam a alma.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Viva o Amor!

Vai, deixe de cabular!
Infantilidade criar tantos problemas
Vaguemos sem porque!
Ai como é triste a problematização!

Orra!

Amor sem preocupação?
Mais seria uma aula cansativa!
O verdadeiro amor é a preocupação!
Razão é o que realmente importa?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Segunda-feira.

Dentre milhares ela teve a sorte aturdida.

Minha querida, o título remete a dois momentos:
19 de janeiro de 2009, Davi Santos,
Seu pai, foi-se, deixou um casamento,
Mais que um casamento,
Deixou a filha aos prantos.

Era uma segunda-feira
Hora do almoço
Lembro-me dizer um velho capoeira:
Os bons se vão e o céu chora, moço.

Hoje concordo, naquele instante,
Você não estava lá
Eu estava e vou lhe contar
Caiu uma chuva errante
Dessas que nem um gigante pode deter.

Esse gigante, aliás, era o motivo da felicidade,
No céu
Encontrou sua família,
Teve sua paz reconhecida
E hoje cuida de sua filha.

Sua mesmo, minha prima.
Ele olha e cuida de nossa mais nova benção
Leva-te a paz, merecida, ao coração,
Deixou a ela, antes de nascer, um recado:
Ame sua mãe, minha neta, muito mais que fui amado.

Ela jurou penitência
Nasceu numa segunda-feira, também.
Ordem dele, ela não faltaria com coerência.
Ana Laura, sua missão será cumprida,
Graças a Deus, Amém.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A primeira despedida

Hoje é o dia
O dia mais triste
E alegre também
O dia de te deixar,
Brasil.

Irei a Roma
Veneza, Paris
Ficarei em coma
De ser feliz
Por sua falta.

Mas estarei alegre
Conhecerei novas terras
Novos ares
Novas vidas
E pensamentos.

Mas o meu pensamento
Maior é contigo.

De que vale Roma
Se tenho o Rio de Janeiro?
De que vale Veneza
Se tenho o Nordeste inteiro?
De que vale Paris
Se tenho a maior floresta
Do mundo?

De que vale tudo
Se não tenho
O aconchego
De minhas pretas
Brasileiras?

De que vale
Gôndolas, torres
Coliseus, arcos
Sem meus amigos
(De copo e paz)
Brasileiros?

Deixarei de ser ufano
E serei um simples humano
No próximo avião
Deixarei a minha paixão
Mas meu coração
É Brasil
Até que a morte nos separe.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Indeterminação de Sujeito

Faz-se
Aquilo que não é pra ser
Mete-se
Inquieto por prazer
Sujam-se
Por dinheiro sem proceder
Dizem-se
Para fingir, aparecer
Calam-se
Pelo medo de
Pelo medo
Medo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Filho de jacaré, jacarezinho será.

Fui, e sou, jacarezinhense por toda a minha vida
Gosto, e muito, disso.
Mas guardo uma magoa muito grande de meu pai:
Ele quis meu nascimento em Ourinhos
Nasci e logo voltei para cá.

Ah, mas isso em nada alterará meu espírito
Doce espírito jacarezinhense.
Se há uma coisa que me orgulho é desta minha origem
Origem de um povo que rala, sua, e principalmente
Vive.

Viver, é um verbo muito amplo
O viver que aqui me refiro
É o viver de ser feliz, amar
Rodar a cidade em busca de paz.
Ou até de uma briguinha.

E esse hábito de sorrir, que tanto me diverte,
É doce herança jacarezinhense.

domingo, 12 de julho de 2009

Ao teu gosto

Saímos o mais rápido que podíamos.
Entramos na primeira rua mal iluminada
Que encontramos.
Camila estalava os dedos sem parar,
Inclinava-se e olhava a esquina;
Estava receosa.

Empurrei-a contra a grade de uma casa
Toda apagada.
Comecei a acendê-la.
Soltei suas mãos, acabou-se o estalar,
Coloquei-as docemente em minhas costas...

Doces mãos de mulher,
Com sua unha vermelha
Arranhava pouco a pouco
Minhas costas
Enquanto eu beijava seu pescoço
E bolinava seus seios.

Rapidamente escorreguei minhas mãos
Por suas costas e abri
Seu sutiã.
Minha canela e minha coxa
Formaram um ângulo reto.
Acendi a luz da sala.

Rodei-a como em um tango
Coloquei-a sobre o capo do carro,
Levantei seu vestido
Acendi a luz do corredor
Que dá para o quarto.

Deparei-me cinco minutos
Lambuzando-a com minha saliva
Camila era uma atriz de circo
Contorcia-se toda.
Imediatamente, acendi a luz do quarto.

A cidade estava ligada
Todas as avenidas
Todas as ruas
Camila disparou seu alarme
Um clamoroso
Ahhhhhhhhhhhh.

sábado, 11 de julho de 2009

Balada sem graça

Pobres flores da noite
Sem orgulho
Sem raça
Sem nada.
Quem sois vós?
Joana
Catarina
Inflama
Escarlatina.
Fogosas ao anoitecer
Alucinam o meu viver
Como é bom o pensamento em vós
Que sóis tenebrosamente secas
Sem vida
Sem regras
Sem por que.

Precisam de?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Soneto da Perfeição

A inspiração não vem como ocorria
Não tem o intrínseco do desejado
Vem com o pavor do verso dobrado
Como a dor do vento na manhã fria

Nos primeiros passos busco a Camões
Cuja métrica era o seu prazer
Não sei se vivia para sofrer
Ou buscava somente medalhões

O obrigatório é desajeitado
Pensemos em sentimentos diversos
As regras nos tornam estagnados

Quebremos os decassílabos já
Não sou uma máquina de criar versos
Assim sendo, perfeição real há.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Números, não mais que números.

11 mil crianças morrem de fome a cada dia
De fome a cada dia.
11 mil crianças de fome morrem por dia
Por dia.
11 mil crenças se esvaem a cada dia.
11 mil crianças sem casa, em um dia.

Em seis versos morreu uma criança.
De fome.
Fome.
Fome.
Fome.
Fome.
Fome.

11 mil crianças morrem de fome a cada dia.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Conversa de Epitáfios

- Olá, amigo!
Como vai você?
Ainda está naquele castigo
De ter o pensamento nela até morrer?

- Meu camarada
A vida que levo, tão desenfreada,
Não me dá o direito a outro amor
Prefiro sofrer, a ficar no bolor.

- Não sabe como sofro por ti.
Você que era todo vida
Sem essa mente ferida
Como um decassílabo de colibri.

- Sofrer? Não, já basta a mim.
Mais um nesta agonia
Causada pelo tal Querubim
Não era o que eu queria.

- Saiba, amigo, que um dia vais se curar.
E a saudade, o corpo molhado
Daquele turbilhão, vai se apagar
Mesmo que fiques só com um resfriado.

- A doença nesta hora é bem vinda
À noite meu pensamento é dela, ainda.
Seria o melhor para eu viver em paz
Vou me juntar à Mãe Menininha do Gantois.

- Faça o que achar certo.
Vou a um bar comprar uma bebida
Pois estou certo
Que a tristeza vai entrar.

- Tchau, amigo
Você foi mais que um irmão
Foi quem andou comigo
Nesta vida de paixão.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vai, vem, some.

Criado foi este fado
Com o pensamento em você
Ando calado
Sem por que, nem pra que
Amaldiçoado
Espero a benção de Maimbe
Inexato fui criado
Guiado pelo pronome:
Se
Vivo feliz, Sou
Sem nome
Sem ter o privilégio
Do ou
Meu Deus,
Tardiamente espero o seu
Adeus.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Triste fim de deus

Esqueletos
Com coração e alma
Parecem mais gravetos
Sem paz, sem calma.

Corpos
Com sentimentos
Água em copos?
Nem em pensamento.

Anorexicos
Padecem de carinho e comida
Vidas sem nexo
Vidas perdidas

Deus rogue por todos
Pois eles rogam por vós
Gritam em coro
Não voltaremos, nem ao pó.

Deus rogue por todos
Com coração e alma
Padecem de carinho e comida
Até em pensamento.

domingo, 5 de julho de 2009

12 de fevereiro

Próximo a um córrego
Sujávamos-nos de prazer
O cheiro da decomposição
Misturava-se a nosso suor
Qual fedia mais, não sei.

Noite de carnaval
Os batuques gritavam
O que as cordas calavam
E eu gritava
Enquanto você gozava.

Um gozo tão gostoso
Uma explosão de desejos.
Um gesto clamoroso
Em gritos, beijos.
Tudo virou branco e transparente.

Seu nome não era Ana
Não era Giovana
Não era Rosana
Não era nada.
Seu nome perdeu-se na multidão.

A primeira postagem.

A primeira postagem sempre é preocupante. Não sabemos o que publicar. Há o medo do "A primeira impressão é a que fica.", mas é isso ai. Vamos ao que interessa.
Este blog será usado para postagens de meus poemas, textos, ensaios, artigos, bilhetes, cartas, papigrafos, entre outras coisas relacionadas ao doce hábito de escrever, que tanto me diverte.
Criado graças a uma poeta muito promissora por sinal, Patrícia Naomi.
Vocês, três ou quatro que vão ler isto, meu muito obrigado.