sexta-feira, 21 de agosto de 2009

30 anos

Mulher forte, decidida
Com toda a beleza de Balzac
Quer ser mais do que pode em vida
Em sua cabeceira vê-se uma caixa de Prozac.

Que pena, se acha nova
Acredita em falsos alardes
Não sabe que cava sua cova
A mão que queima, arde.

Sente-se poderosa, intuitiva
Agradeça ao senhor Doutor!
Cirurgia fora, vastidão no interior
Dentro morte, fora vida.

Que pena, decidida
Acredita na beleza de Balzac
Quer ser mais que sua cova
Mas se queima na caixa de Prozac.

Nenhum comentário:

Postar um comentário