quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Transição

Que belo!
Deixaste a vestimenta infantil
Agora, só falta um homem viril
Em sua casa ou castelo.

Passaste a ser mulher por fora
Como já era por dentro
Não foste como a maioria - sem senso
O tempo não explora.

Agora lhe admiro
Ambos estáticos observando a dialética do professor
Mas agora a dor
O tempo passou rápido como um tiro.

Seu amado,
Dou adeus, - calado -
Ainda assim, o tempo acaba o ano, o mês, a hora
O tempo, o próprio tempo de si chora.

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