sábado, 5 de setembro de 2009

De todas, a última.

Amei primeiramente uma _ _ _ _ _ _ _ _ _.
Que criatura era ela
Não era bela
Era _ _ _ _ _ _ _ _ _.

Amei, ao mesmo tempo ou após,
Uma _ _ _ _ _
Desfeito os nós
Meu coração foi envenenado
Estropiado, coração amado,
Pelos olhos, de sua cara.

Veio uma _ _ _ _ _ _ _,
Junto conheci meu corpo.
Deixou-o torto,
De tanto imagina-la.

Já não me importava mais
_ _ _ _ _ _ _ _, _ _ _ _ _, _ _ _ _ _ _ _.
O meu verdadeiro ais
Minha cartada que eu achava ser a final:
_ _ _ _ _.

Ela foi impar em minha vida
Amamo-nos em baixo dos lençóis
Como eu me reconhecia em vós
Pena, chegou a despedida.

Mas não, não amei nenhuma delas
A única que imaginei comigo
Em todas as capelas
A única para quem os versos têm sentido
Para este nome que meu coração em coro canta:
_ _ _ _ _ _.

Um comentário:

  1. E você, descendente literário de Vinicius de Moraes ^^
    Muito interessante o efeito dessas lacunas nesse poema =3
    Trocou a foto ali do perfil XD

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