quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Falsos cognatos na Cidade Luz

A primeira vez que ouvi falar no Charles de Gaulle
Imaginei chá de sei lá o que, um bar famoso...
Só depois de nele por os pés é que entendi o que é ser o maior do mundo.
Mamãe disse para irmos à direção que apontava a placa: Limousine.
Sonhei muito naquele instante, achei Paris maravilhosa!
Acabou o sonho: meros táxis.
Tomei banho, na banheira, todos os hotéis com banheira...
Fomos andar, perguntei, na língua da ilha de cima,
Como chegar à Champs-Elysées:
O gari me respondeu, falou, falou, mas uma palavra ficou:
Vá até à Gare Salazar.
Meu Deus, como os parisienses aceitaram essa homenagem a este sujeito inescrupuloso?
Chegamos à gare de minha revolta:
Gare Saint-Lazare.
Voltamos ao Brasil:
Entrei na aula de francês.

Um comentário:

  1. Sabe que eu nem gosto de banheiras? .-.

    Muito legal poemas assim de experiência própria. Então você estuda francês mesmo, né?

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