A corda acorda
A gente que dorme
Puxando o sino
Seu som uniforme
Em baixo em cima
O sino timbra
Em baixo em cima
Em baixo em cima
Em baixo em cima.
O sino é sinal
De algo
Assim como as algas
Assim como as águas
Há milhares
De sinas
Trás os montes
Acordaram condes
Acordaram reis
E os vilarejos
E os reinos
Sem sino
O Rei ordenava:
- Em seu cavalo, montes!
E traga um sino!
Após buscado
Balançava
Em baixo em cima
Em baixo em cima
Em baixo em cima.
Não achado
O sino tornava-se
Algoz
Mas resta a voz
E o povo grita
Em baixo em cima
Em baixo em cima
Em baixo em cima.
A gente que dorme
Puxando o sino
Seu som uniforme
Em baixo em cima
O sino timbra
Em baixo em cima
Em baixo em cima
Em baixo em cima.
O sino é sinal
De algo
Assim como as algas
Assim como as águas
Há milhares
De sinas
Trás os montes
Acordaram condes
Acordaram reis
E os vilarejos
E os reinos
Sem sino
O Rei ordenava:
- Em seu cavalo, montes!
E traga um sino!
Após buscado
Balançava
Em baixo em cima
Em baixo em cima
Em baixo em cima.
Não achado
O sino tornava-se
Algoz
Mas resta a voz
E o povo grita
Em baixo em cima
Em baixo em cima
Em baixo em cima.
Muito legal esse, lembrou um pouco Alphonsus de Guimaraens.
ResponderExcluirVocê arrumou o verbo lá, né? Imperativo afirmativo do tu deriva do presente do indicativo sem a desinência -s ^^
Adoro as aliterações e as mil possibilidades de se criar ritmos e trocadilhos inusitados...esse poema é lindo, gostei muitíssimo.
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